Lyric

Tô revendo a cor da…

Quelas manhãs

Que me levantam

Muito além de acordar

Não me levei pra corda

No, no

Hoje tô Ali nas cordas

Yea, yea

Mãos a obra!

Disposição tem de sobra agora

Toda posição ele joga

Pó dar

Só uma chance

Pra ver um lance

Que em instantes

Ele rouba a bola

E corta e toca

Como um maestro ambidestro

Entorta a zaga e mostra raça

Queria gol então rola…

Toma!

É sangue no olho

E tapa na orelha

É sobre ter o molho

E não a receita

Boto meu shoyu

Em rimas tão cruas e frescas

Pra azedar

Prazer dá

Pra quem degusta

E pra que engula

Umas tão café com leite

Dando uma colher de chá bem chei de

Açúcar

Aguça

Aquela doçura

Escassa

Na vida adulta

Larga

Bala e jujubas

Abram alas pra busca

Em latas

Taça com espuma

Amarga

E essa amargura

Imaginava se tornar armadura?

Na alvorada

Bebida escura

Coada

Cafeína pura

Que é pra dá aquela ajuda

E essas asas

Quando é que usa?

Insulina da sua amada

A vida adúltera

Ou você que foi infiel

Com suas promessas futuras?

Tempo passa

E eu sei que posso

No pulso

Me traz um peso

Por vezes

Piso em poças

Por meses

Preso em poses

Porém com meu próprio passo

Não peço

Dei pause

Perguntando se ainda pulsa

Eu prezo por onde piso

E penso em

Saborear um bolo

Observar pra absorver

Como meu dia é belo

É que o remédio da cura

Veio sem bula

Mas não esquenta não

Que a água do chá já tá fervendo no bule

Assim que eu vou…

Tô revendo a cor da…

Quelas manhãs

Que me levantam

Muito além de acordar

Não me levei pra corda

No, no

Hoje tô Ali nas cordas

Yea, yea

Tô revendo a cor da…

Quelas manhãs

Que me levantam

Muito além de acordar

Não me levei pra corda

No, no

Hoje tô Ali nas cordas

Yea, yea