Lyric

Som que afunda, derretendo devagar

Luz vermelha, memórias a queimar

Nos becos da cidade, uma sombra a vagar

“Acesso concedido”, só isso pra falar

Cabelos negros ao vento da noite

Você ainda sonha, não consegue dormir

Até a voz que pergunta “Onde está a verdade?”

Se perde num mar de código a fugir

Acendemos o céu da meia-noite (Acende o céu)

Nos espaços entre o neon

Perdidos nas faíscas brilhantes (Voamos, voamos)

Rumo a uma luz sem resposta, então

Com a lâmina da memória

Quebramos o muro da ilusão

Ainda estamos vivos

Um disparo silencioso ecoa

Sombra vermelha, sem piedade ela voa

“Espere!” — palavras que não vão alcançar

Correndo atrás, cabelos negros a balançar

Sonhos digitalizados

(Segurando uma prece incompleta)

Sistema reiniciado

Reiniciado

No instante em que a aurora romper

(Reconfigurar, alinhar)

Tocamos a verdade

Acendemos o céu da meia-noite (Acende o céu)

Nos espaços entre o neon

Perdidos nas faíscas brilhantes (Voamos, voamos)

Rumo a uma luz sem resposta, então

Com a lâmina da memória

Quebramos o muro da ilusão

Ainda estamos vivos

Rumo a uma manhã desconhecida

Desaparecemos, mais uma vez

(Desaparecemos...)