Lyric

Eu dançava ao som da tua canção, marionete na tua mão

Acreditei nas tuas ilusões, pensei que eras minha salvação

Meu mundo girava no teu olhar, num palco frágil e vazio

Sem ver a verdade a me chamar, presa no teu dourado frio

Erguiste um reino sobre o meu temor, bebendo a luz até apagar

Sussurros doces com veneno e dor, me desfizeste, sem parar

Mas hoje são só ecos no ar, da que eu fui um dia então

Uma força calma vem me guiar, e clareia minha visão

Não vou chamar-te pelo nome que queres, que pensas ser só teu

Teu reflexo é tudo o que tiveres, sozinho no espelho teu

Minha voz agora vai soar, livre de todo teu papel

É nesta canção que vou ficar, onde eu retomo o que é meu

Teu vício era aplauso sem cessar, espelho da tua vaidade

Ignoraste o sangue a pingar, escondendo a minha verdade

Levaste minha empatia sem fim, para um show sem coração

Achaste que seria sempre assim, mas cresce a libertação

Erguiste um reino sobre o meu temor, bebendo a luz até apagar

Sussurros doces com veneno e dor, me desfizeste, sem parar

Mas hoje são só ecos no ar, da que eu fui um dia então

Uma força calma vem me guiar, e clareia minha visão

Não vou chamar-te pelo nome que queres, que pensas ser só teu

Teu reflexo é tudo o que tiveres, sozinho no espelho teu

Minha voz agora vai soar, livre de todo teu papel

É nesta canção que vou ficar, onde eu retomo o que é meu

A grande fachada começa a cair, a máscara frágil se desfaz

Não há mais volta pra mentir, diante da verdade que me traz

Essa força nova, essa paz sem igual, não é pra ti compreender

É só meu descanso final, com meu próprio coração a bater

Não vou chamar-te pelo nome que queres, que pensas ser só teu

Teu reflexo é tudo o que tiveres, sozinho no espelho teu

Minha voz agora vai soar, livre de todo teu papel

É nesta canção que vou ficar, onde eu retomo o que é meu

O eco se apaga, o silêncio vem, som de cura, livre, real

Promessas tuas que não valem ninguém, já não pesam no meu final